Tudo junto e misturado


sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Uma realidade transformada pelo Bolsa Família


Do blog do Brizola Neto

A cidade brasileira que tem a maior cobertura do Bolsa Família, Junco do Maranhão, passou a ostentar uma das menores taxas de mortalidade infantil, uma frequência escolar acima da média nacional e testemunhou uma queda vertiginosa na taxa de desnutrição de crianças até dois anos.

Os dados constam da ótima matéria de Sabrina Lorenzi, no IG, que foi até a cidade maranhense, a 235 km de São Luiz, e constatou as melhoras nos indicadores sociais, no comércio e no dia-a-dia das pessoas nos últimos três anos.

Em Junco do Maranhão, 91,6% das famílias recebem o benefício do Bolsa Família. Mas ao invés de pararem de trabalhar e ensinar isso a seus filhos, como a mulher de Serra classificou os beneficiários do programa do governo Lula, aproveitaram a ajuda para melhorar de vida e fazer a cidade progredir.

O Bolsa Família, com benefícios que variam de R$ 68 a R$ 200, injeta na cidade R$ 1 milhão por ano desde 2008, e de lá para cá, segundo a reportagem do IG, foram abertas uma loja de eletrodomésticos, pet shop, hortifruti, padaria, lanchonete, lan house, duas farmácias, duas lojas de material de construção, dois postos de gasolina, dois pontos de atendimento bancário, alguns mercadinhos, açougues e várias lojinhas de roupas. A paisagem mudou com o comércio e a substituição de casas de pau-a-pique por alvenaria.

E o que tem o Bolsa Família a ver com a redução da mortalidade infantil? Uma das condições exigidas pelo governo federal para o recebimento do benefício é a realização de exames pré-natais. Junco do Maranhão teve em 2008 oito mortos para cada mil nascidos, abaixo da média do país, com 19 mortos para cada mil nascidos, e muito melhor que a média do Nordeste, de 27 mortos por mil nascidos.

Além da redução da mortalidade infantil, a taxa de desnutrição entre crianças de até dois anos caiu de 30,9% em 2000 para 2,3% em 2008 (ver gráfico), o que se deveu à eficácia das políticas públicas e às transferências de renda, que permitiram um maior consumo de alimentos, como observou Adson França, responsável pelo Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil e Materna, uma das metas dos Objetivos do Milênio das Nações Unidas (ONU).

Esse é o Brasil de verdade, que proporciona oportunidades reais a seus filhos, e vem solucionando problemas sociais que se arrastavam há séculos. É o Brasil que queremos e que vai continuar com a escolha de Dilma pela maioria da população, no domingo, para levar adiante o compromisso com os mais pobres e necessitados, assumido por Lula.

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